O número de casos de dengue no RJ em 2024 já é 12 vezes maior que no ano passado
Introdução
No estado do Rio de Janeiro, o número de casos de dengue no ano de 2024 já é 12 vezes maior em comparação ao ano anterior. Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira (31), foram registrados 17.437 casos nas quatro primeiras semanas de janeiro, contra 1.400 casos no mesmo período de 2023. Além disso, já foram registradas duas mortes causadas pela doença neste ano. Com o intuito de conter o avanço da dengue, o governo estadual lançou o programa "Contra a dengue todo dia", prometendo reforçar o combate ao mosquito transmissor e melhorar o atendimento aos pacientes nas unidades de saúde.
Incidência da dengue no estado
No estado do Rio de Janeiro, catorze municípios apresentam uma taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Destacam-se nessa lista as cidades de Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí. Esses números são preocupantes, pois indicam que a dengue está se espalhando rapidamente por diferentes regiões do estado.
Medidas para combater a dengue
Diante do aumento significativo de casos de dengue, o governo do estado lançou o programa "Contra a dengue todo dia". Esse programa tem como objetivo reforçar as ações de combate ao mosquito transmissor da doença e melhorar o atendimento aos pacientes nas unidades de saúde. Além disso, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que, se necessário, 160 leitos de 9 hospitais poderão ser convertidos para o tratamento da dengue, seguindo o modelo adotado durante a pandemia de Covid-19.
Parque aquático abandonado como foco de dengue
Moradores de Vargem Grande, um bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, denunciam que um parque aquático abandonado, o Rio Water Planet, pode servir como foco de proliferação do mosquito transmissor da dengue. O parque está fechado desde 2018 devido a uma ação de despejo por falta de pagamento de aluguel. Os moradores relatam que a quantidade de mosquitos na região aumentou e os casos de dengue têm se multiplicado.
Monitoramento e medidas tomadas
Sobre a situação do parque aquático abandonado, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que realiza monitoramentos e vistorias no local a cada 15 dias. A última vistoria ocorreu em 25 de janeiro. Além disso, foram adotadas medidas como o tratamento com larvicida e a introdução de peixes predadores de larvas nos depósitos de água do parque. No entanto, mesmo assim, a situação continua preocupante.
Conclusão
O aumento expressivo de casos de dengue no Rio de Janeiro em 2024 em comparação ao ano anterior é motivo de preocupação para as autoridades de saúde. Medidas estão sendo adotadas para combater a proliferação do mosquito transmissor e tratar os pacientes infectados. No entanto, é necessário o envolvimento de todos, desde o poder público até a população, para evitar a propagação da doença. Além disso, é fundamental o monitoramento adequado de locais abandonados, como o parque aquático citado, que podem se tornar foco de proliferação do mosquito e contribuir para o aumento dos casos de dengue.
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