ADSENSE GOOGLE TOPO

Veja também

Ameaçada por morador, síndica encontra fezes e camisinha usada na caixa de correspondência em Brasília

imagem

Ameaças e constrangimentos: síndica de prédio na Asa Norte denuncia morador

Uma história de terror que perdura há mais de 20 anos

Nos últimos anos, as histórias de violência e ameaças têm se tornado cada vez mais comuns, permeando o cotidiano de muitas pessoas. Um exemplo desse cenário é o caso da síndica de um prédio na Asa Norte, em Brasília, que vem sofrendo com ameaças e constrangimentos por parte de um dos moradores.

O início das ameaças

Tudo começou em 2002, quando Marx Amaro Motta, um dos moradores do edifício, foi cobrado pela taxa de condomínio atrasada. A síndica, Sílvia Pereza, fez o requerimento de pagamento com os juros e multas devidos, como previsto no regulamento interno do condomínio.

A reação de Marx foi inesperada. Além de se recusar a pagar, ele começou a direcionar sua raiva e frustração em relação à síndica, fazendo ameaças e praticando atos de vandalismo e constrangimento.

Atos de vandalismo e constrangimento

Entre os atos de vandalismo cometidos por Marx estão pichações no prédio com xingamentos direcionados à síndica. Além disso, ele enviava e-mails com ameaças e fazia ligações constantes. Em um dos e-mails, Sílvia recebeu a seguinte mensagem: "Você não pede por esperar, eu vou tomar uma atitude. Eu conheço seus caminhos e da sua família".

A situação se tornou ainda mais grave quando Marx colocou fezes, camisinha usada e comida estragada na caixa de correspondência de Sílvia. Ela conta que, além do desprezo por suas funções como síndica, Marx também visava desestabilizá-la emocionalmente e causar transtornos em sua vida pessoal.

Medidas legais

Diante da gravidade dos fatos, Sílvia buscou medidas legais para se proteger. Ela conseguiu uma medida protetiva contra Marx, que garantia sua segurança e de sua família. No entanto, essa medida protetiva foi suspensa e ela aguarda ansiosamente sua renovação.

Além disso, o condomínio precisou recorrer à contratação de segurança 24 horas para garantir a tranquilidade dos moradores e colaboradores. A situação se tornou um fardo para todos, tornando a convivência no prédio tensa e desagradável.

A busca por justiça

O caso está em tramitação na justiça desde julho do ano passado, quando Marx foi condenado em primeira instância por injúria e difamação. No entanto, ele recorreu da decisão e aguarda uma nova sentença.

Os moradores do condomínio se uniram e decidiram convocar uma assembleia para discutir a possível expulsão de Marx. Essa é uma medida extrema, mas necessária para garantir a segurança e bem-estar de todos.

Conclusão

A história de Sílvia Pereza é um exemplo de como a convivência em condomínios pode ser afetada pela ação de moradores que não respeitam a harmonia e a tranquilidade do ambiente. É fundamental que esses casos sejam tratados com seriedade e rigor pela justiça, para que as vítimas possam reconquistar sua paz e segurança.

O apoio dos demais moradores é imprescindível nesses momentos, pois a união da comunidade pode fortalecer as ações e trazer soluções mais efetivas para os problemas enfrentados. A expulsão de um morador pode ser uma medida drástica, mas necessária quando a convivência se torna insuportável e a segurança de todos está em risco.

Esperamos que a justiça prevaleça no caso de Sílvia Pereza e que ela possa voltar a exercer suas funções como síndica sem medo ou preocupação. Além disso, é fundamental que casos como esse sirvam de alerta para que a sociedade como um todo reflita sobre a importância de respeitar os limites do convívio em comunidade.

Leia mais sobre notícias da região em Brasília.

ADSENSE GOOGLE