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Israel tem protestos após Exército matar 3 reféns por engano

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Centenas de israelenses pedem a libertação dos sequestrados na guerra contra o Hamas

No dia 15 de janeiro, centenas de israelenses voltaram às ruas de Tel Aviv, capital de Israel, para protestar e pedir a libertação imediata dos sequestrados na guerra contra o Hamas. Essas manifestações foram desencadeadas após o Exército israelense informar que três reféns israelenses foram mortos por engano durante uma operação militar contra o grupo terrorista.

Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz, que haviam conseguido fugir dos terroristas e estavam tentando chegar a Israel, foram mortos pelas tropas israelenses, de acordo com informações fornecidas pelas Forças Armadas do país.

Os manifestantes carregavam cartazes com mensagens como "tragam-nos de volta agora" e "exigimos um acordo", enquanto se reuniam em frente à base militar de Tel Aviv e marchavam pelas ruas da cidade. Além disso, várias bandeiras de Israel foram pintadas de vermelho, e cartazes com fotos dos reféns mortos e das pessoas que ainda estão desaparecidas foram muito presentes nas manifestações.

Segundo o governo de Israel, antes desse incidente, 138 reféns ainda estavam sob o poder do Hamas, incluindo os três israelenses mortos por engano. Todos esses reféns foram sequestrados há dois meses, quando o grupo terrorista invadiu o sul de Israel, resultando na morte de outras 1.402 pessoas.

O trágico erro na operação

O caso que desencadeou as manifestações ocorreu durante uma operação militar israelense em Shejaiya, um bairro da Cidade de Gaza, localizado no norte do território palestino. De acordo com o porta-voz do Exército israelense Daniel Hagari, os três reféns conseguiram escapar do cativeiro e estavam caminhando em direção ao território israelense quando foram mortos por engano.

Os três reféns eram cidadãos israelenses e haviam sido sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro. Yotam Haim foi sequestrado no kibutz de Kfar Gaza, Samer Talalka foi sequestrado no kibutz de Nir Am, mas era residente da cidade beduína de Rahat, e Alon Shamriz vivia em Kfar Gaza e era filho de iranianos, segundo informações do jornal "The Israel Times".

Os corpos dos três reféns foram levados pelos soldados para o território israelense, onde foram identificados. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu desculpas às famílias das vítimas e afirmou que medidas serão tomadas para evitar que erros desse tipo aconteçam novamente.

A Casa Branca considerou esse caso como um "erro trágico" cometido pelo exército israelense, enquanto as Forças de Defesa de Israel chamaram de "incidente" e afirmaram que estão aprendendo lições com o ocorrido, mas que continuarão buscando a libertação dos demais reféns que ainda estão sob o poder do Hamas.

O pedido de libertação dos sequestrados é uma demanda urgente para a sociedade israelense, que busca resgatar aqueles que foram capturados pelo grupo terrorista e trazê-los de volta para suas famílias.

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