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Ibovespa (IBOV) renova máxima histórica com apoio de blue chips; índice tem gás para buscar mais, segundo análise gráfica –

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O Ibovespa registra novas máximas históricas impulsionado por Wall Street

O índice Ibovespa (IBOV), principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, voltou a renovar máximas históricas nesta segunda-feira (18), seguindo a tendência de alta de fim de ano. Encerrando a sessão com alta de 0,68%, o IBOV atingiu o patamar de 131.083,82 pontos, superando o recorde anterior de 130.842,09 pontos alcançado na semana passada.

De acordo com análises gráficas da Ágora Investimentos, a superação do nível de 130.795 pontos estabelece um novo alvo para o IBOV em 132.350 pontos. Enquanto isso, o suporte consolidado permanece nos 128.170 pontos.

Impacto das blue chips e dos bancos no desempenho do Ibovespa

As ações de grandes empresas, conhecidas como blue chips, tiveram um papel importante para impulsionar o Ibovespa. A Petrobras (PETR4) registrou alta de 1,24% e a Vale (VALE3) apresentou ganho de 0,47%.

Além das blue chips, os bancos também contribuíram para o desempenho positivo do IBOV. O setor bancário apresentou um dia favorável, colaborando para a alta do índice.

Boletim Focus e projeções econômicas

Um dos destaques do mercado doméstico foi o novo Boletim Focus, que trouxe redução nas projeções de inflação para este ano. Economistas consultados agora esperam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano em 4,49%, contra os 4,51% da pesquisa anterior. Para 2024, a projeção permanece em 3,93%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa é de um crescimento de 2,92% em 2024. Já a estimativa para a taxa de câmbio passou de R$ 4,95 para R$ 4,93.

Taxas de juros e o impacto no Ibovespa

No dia de hoje, as taxas dos contratos futuros de juros apresentaram queda, acompanhando a performance dos rendimentos dos títulos do tesouro de 10 anos nos Estados Unidos. As declarações de autoridades do Federal Reserve (Fed) contribuíram para esse movimento.

A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, afirmou em entrevista que os mercados financeiros estão um pouco à frente do banco central em relação aos cortes de juros. Por outro lado, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que o rápido aumento nas apostas do mercado em relação ao ritmo de redução dos juros está em desacordo com o funcionamento do Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por mais um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, que agora está em 11,75% ao ano. A decisão seguiu as expectativas do mercado. Em comunicado, o BC anunciou que espera uma redução de mesma magnitude nas próximas reuniões, mantendo uma política monetária contracionista.

Reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados

Na última sexta-feira (15), a Câmara dos Deputados aprovou a reforma tributária em dois turnos, após quase 40 anos de tentativas. Agora, a proposta de emenda à Constituição (PEC) será promulgada pelo Congresso Nacional, o que deve acontecer na quarta-feira (20).

A PEC propõe a substituição de cinco impostos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) nos estados e municípios, e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) no âmbito federal. Esses impostos fazem parte do tipo de imposto de valor agregado (IVA), que tem como objetivo evitar a cobrança cumulativa ao longo das cadeias de produção.

Além disso, será criado o Imposto Seletivo (IS), com cobrança federal, para desestimular a comercialização de produtos e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Outros tributos, como o IPVA, ITCMD, IPTU e Contribuição sobre Iluminação Pública, também sofrerão alterações.

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