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Professor da Unicamp acusado de agredir e amaçar estudantes com faca será afastado das atividades

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O caso de agressão envolvendo o professor Rafael de Freitas Leão e estudantes na Unicamp

No dia 3 de agosto, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um professor foi acusado por estudantes de agressão física e ameaças com uma faca. O caso gerou grande repercussão e mobilizou a comunidade acadêmica, resultando no afastamento do docente das atividades didáticas no segundo semestre deste ano.

O Conselho Interdepartamental do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) divulgou uma nota lamentando e repudiando os atos de violência perpetrados pelo professor Rafael de Freitas Leão. O órgão também informou que solicitou ao advogado do docente uma posição a respeito dos acontecimentos.

O IMECC revelou que, no dia anterior à confusão, sugeriu aos docentes que considerassem suspender as aulas devido à paralisação dos estudantes. No entanto, essa sugestão não foi acatada por Leão.

Manifestações dos estudantes e pedido de exoneração do professor

No dia seguinte à agressão, os estudantes da Unicamp realizaram uma paralisação em protesto contra o ocorrido. Eles exigem, entre outras coisas, a exoneração do professor Rafael de Freitas Leão. Durante o dia, os institutos da universidade e os centros acadêmicos se reuniram para discutir os detalhes da greve.

A confusão entre o professor e os estudantes

A confusão teve início por volta das 7h, quando os estudantes visitavam as salas para convocar outros colegas a aderirem à paralisação. O professor pediu que saíssem, iniciando o desentendimento. Gustavo Bispo, um dos estudantes envolvidos, relatou que o docente o agrediu, mas ele conseguiu utilizar uma mesa para se defender e escapar.

O prédio foi cercado pelos estudantes, e a segurança foi acionada. Durante a confusão, houve confronto entre outro aluno e o professor, conforme registrado em vídeo. De acordo com relatos, o docente também lançou spray de pimenta no rosto dos estudantes.

Rafael de Freitas Leão alegou à polícia que, em 2016, já havia sofrido ameaças por parte de alunos, o que o levou a portar um spray de pimenta e uma faca como forma de autodefesa. Ao chegar na instituição de manhã, ele encontrou um grupo de alunos reunido na entrada da sala. Segundo o boletim de ocorrência, Gustavo disse a Leão que ele não daria aula em decorrência da paralisação, o que teria culminado no empurrão e no uso da faca e do spray de pimenta pelo professor.

A Pró-Reitoria de Graduação (PRG) também manifestou repúdio às atitudes do professor, por meio de uma postagem nas redes sociais. A PRG defende a aplicação imediata dos procedimentos administrativos e legais necessários diante da gravidade do caso.

Registro do caso e posicionamento da Unicamp

Um boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal e incitação ao crime, tendo Rafael de Freitas Leão como vítima e Gustavo Bispo como autor. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal.

A Reitoria da Unicamp, por meio de nota, repudiou os atos de violência ocorridos no campus de Barão Geraldo. A instituição afirmou que os procedimentos administrativos adequados serão seguidos para averiguar a conduta do docente, além do inquérito policial instaurado. A Unicamp enfatizou a importância de tratar os conflitos de forma adequada e resolver os problemas com calma e serenidade.

Em meio a toda essa situação, é imprescindível priorizar a segurança e a integridade de todos os envolvidos, garantindo um ambiente acadêmico saudável e respeitoso.

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