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Uma mulher é presa em flagrante por suspeita de esfaquear e matar um morador de rua em Cuiabá

No último sábado (30), uma mulher de 24 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Cuiabá, suspeita de esfaquear e matar um morador de rua conhecido como "Pacu". O crime ocorreu no centro da cidade, após uma discussão entre a vítima e a suspeita.

O crime e a investigação

De acordo com testemunhas, a vítima e a suspeita tiveram uma discussão momentos antes do assassinato. Após o crime, a mulher foi encontrada em um albergue municipal no bairro Morada da Serra, onde foi detida pela polícia. Durante sua prisão, ela ainda fez ameaças aos policiais.

A suspeita foi encaminhada à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), onde prestou depoimento ao delegado Edison Pick. Durante seu interrogatório, a acusada alegou não conhecer a vítima e afirmou que o confronto ocorreu quando ela avistou o morador de rua queimando fios de cobre em um terreno baldio na capital. Ela teria pedido para que ele apagasse o fogo e se retirasse do local, mas a vítima teria negado e se aproximado dela com uma faca.

Ao se defender, a mulher teria pegado um pedaço de madeira e desferido um golpe no morador de rua, na tentativa de fazê-lo soltar a faca. Em seguida, a acusada teria pego a arma e corrido atrás da vítima com a intenção de matá-la. Ela admitiu ter acertado o primeiro golpe no coração da vítima e desferido outros três golpes nas costas.

Prisão e acusação

A suspeita foi presa em flagrante pelo crime de homicídio qualificado. Ela será encaminhada para audiência de custódia no Fórum da Capital, onde será decidido se permanecerá presa ou terá direito à liberdade provisória.

Considerações finais

O caso chama a atenção para a violência urbana e a vulnerabilidade dos moradores de rua, que muitas vezes são alvos de crimes e agressões. Além disso, colocam em discussão a legítima defesa e seus limites, já que a suspeita alegou ter agido em legítima defesa ao se defender de uma ameaça com uma faca.

As investigações devem continuar para esclarecer todos os detalhes do ocorrido, bem como verificar se há algum histórico de conflito ou antecedentes criminais por parte da suspeita ou da vítima. A justiça será responsável por julgar e decidir sobre a culpabilidade da acusada, levando em consideração todas as provas e circunstâncias do caso.

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