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O dólar abre em alta influenciado por perspectivas de recessão econômica

Na terça-feira (3), o dólar abriu a sessão em alta, ainda afetado pela perspectiva pessimista de que o mundo pode passar por uma recessão econômica em breve. Os investidores seguem na expectativa por novos dados dos Estados Unidos ao longo desta semana, em meio à expectativa por novos sinais sobre os juros do país.

Dólar em alta

Às 9h, a moeda norte-americana operava em alta de 0,43%, cotada a R$ 5,0878. No pregão de ontem, o dólar fechou em alta de 0,79%, no maior patamar desde maio. No acumulado, a moeda registra altas de 0,79% na semana e no mês, e uma queda de 4,01% no ano.

Ibovespa em queda

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou em queda de 1,29%, aos 115.057 pontos. No acumulado, o índice apresenta quedas de 1,29% na semana e no mês, mas registra uma alta de 4,85% no ano.

Temores sobre uma recessão econômica global

Seguem os temores sobre uma eventual recessão econômica global neste último trimestre do ano. O próximo grande indicador será o resultado do mercado de trabalho dos Estados Unidos de setembro, previsto para sexta-feira (6). Além disso, o relatório JOLTS, de abertura de vagas de trabalho em agosto, será divulgado hoje. Os sinais de melhora no mercado de trabalho dos EUA podem indicar uma maior dificuldade no controle da inflação por parte do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano.

Inflação e aumento dos juros

A inflação elevada nos Estados Unidos levou os juros norte-americanos ao maior patamar em quase duas décadas. O Fed já mencionou a possibilidade de continuar subindo as taxas para conter o avanço dos preços, o que pode gerar uma estagnação na economia e, eventualmente, levar à recessão. A Treasury de 10 anos dos EUA chegou a marcar 4,7%, no maior nível desde outubro de 2007. O S&P 500 fechou estável na segunda-feira, com os serviços públicos, sensíveis a juros, registrando queda acentuada.

Dados de Produção Industrial no Brasil

No Brasil, os analistas aguardam os dados de Produção Industrial do IBGE. Segundo as projeções da XP, o setor terá crescimento de 0,6% em relação a julho e de 1,1% em comparação a agosto de 2022. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou a mensagem mais recente da instituição sobre a taxa básica Selic, afirmando que o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual é o "apropriado" atualmente.

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