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Cantor Jads, da dupla com Jadson, faz cirurgia de apendicite em Campo Grande; Sertanejo grava vídeo sobre operação

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Sertanejo Jads se recupera bem após cirurgia para retirada do apêndice

O cantor sertanejo Jads, que faz dupla com Jadson, foi internado nesta sexta-feira (29) em Campo Grande para passar por uma cirurgia para a retirada do apêndice. Atualmente, ele está internado no hospital da Cassems e se recupera bem do procedimento. Neste sábado (30), Jads gravou um vídeo tranquilizando os fãs e amigos, onde explicou que vinha sentido fortes dores abdominais e cólicas desde quinta-feira (28), mas mesmo assim fez o show previsto em Figueirão junto com seu parceiro Jadson. No retorno para Campo Grande, passou por uma bateria de exames que constataram apendicite e a necessidade da cirurgia.

Apesar da internação, Jads afirmou que Jadson irá cumprir sozinho a agenda dos shows da dupla previstos para esse fim de semana em Aparecida do Taboado e em Jaboticabal, mas que na próxima semana eles já devem estar de volta aos palcos.

O que é apendicite?

O professor José Sebastião dos Santos, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, explica que a apendicite é uma inflamação, que pode ser seguida de infecção, de uma pequena estrutura que fica entre o intestino fino e o intestino grosso. Essa estrutura, conhecida como apêndice vermiforme, é uma espécie de tripa de tamanho reduzido. No entanto, quando obstruída, pode causar danos significativos.

Quando o apêndice fica obstruído, o conteúdo dessa alça fina fica retido e pode aumentar a pressão interna, comprimindo a parede do órgão e prejudicando a circulação sanguínea. Uma das possíveis consequências desse aumento de pressão é a perfuração do apêndice, liberando o conteúdo contaminado para a cavidade abdominal e causando uma infecção generalizada.

Quais são os primeiros sinais da apendicite?

De acordo com especialistas, a apendicite pode começar a se manifestar através de um desconforto na boca do estômago, que pode causar náusea e vômitos. Em seguida, a dor desloca-se para a parte direita do abdômen, na região do baixo ventre. Este deslocamento da dor é um sinal importante para diagnosticar casos de apendicite.

A doença é mais comum em adultos jovens, entre 20 e 55 anos. Não existe uma predisposição maior entre homens e mulheres para desenvolver a inflamação.

Todos os casos de apendicite precisam de cirurgia?

Nem todos os casos de apendicite necessitam de cirurgia. Em alguns casos iniciais, é possível tratar a inflamação com medicamentos e antibióticos, permitindo que o processo inflamatório seja resolvido espontaneamente. No entanto, existe a possibilidade de a infecção se agravar e formar uma coleção de pus que precisará ser drenada.

Quando uma dor abdominal pode indicar algo mais grave?

Nem toda dor abdominal indica um quadro de apendicite ou algo mais grave. Muitas vezes, a dor abdominal pode surgir e desaparecer repentinamente, dificultando o diagnóstico. No entanto, é importante procurar atendimento médico quando a dor abdominal é contínua e está acompanhada de outros sintomas, como náusea, vômito, paralisação intestinal e distensão abdominal.

Se a dor é acompanhada de sintomas como febre, calafrios, aumento da frequência cardíaca e respiratória, diminuição da urina e desidratação, pode indicar um quadro mais grave que requer atenção médica.

No caso de dores abdominais de intensidade moderada a forte, é recomendado buscar um hospital para avaliação e tratamento.

Em resumo, a apendicite é uma condição inflamatória que pode levar à infecção e até a complicações mais graves se não tratada adequadamente. Os sintomas característicos incluem dor abdominal, náusea e vômitos, e o tratamento geralmente envolve a remoção cirúrgica do apêndice inflamado. É importante estar atento aos sintomas e buscar atendimento médico quando necessário.

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