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6 em cada 10 mortos de forma violenta no Piauí estiveram presos, diz Secretário de Segurança

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60% das vítimas de morte violenta no Piauí já haviam sido presas

Introdução

De acordo com o secretário de segurança do Piauí, Chico Lucas, um dado alarmante chama a atenção: 60% das pessoas vítimas de morte violenta no estado entre os anos de 2022 e 2023 já haviam sido presas anteriormente. Essa informação revela uma relação direta entre o envolvimento com a criminalidade e o risco de ser assassinado.

Contextualização

O secretário destaca principalmente o envolvimento de homens jovens no mundo do crime, ressaltando a necessidade de agilidade nos julgamentos tanto para reduzir a criminalidade quanto para preservar a vida dessas pessoas. Segundo Chico Lucas, é melhor que esses jovens fiquem presos, evitando que cometam crimes violentos e, consequentemente, matem ou sejam mortos.

Aumento da população carcerária

Em entrevista à TV Clube, Chico Lucas revelou que a população carcerária do Piauí aumentou em mais de mil pessoas no período analisado. Ele explica que apesar da entrada e saída diária de presos, o número de pessoas encarceradas cresceu consideravelmente, resultado de operações policiais e cumprimento de mandados de prisão.

Operações contra facções criminosas

O secretário ressalta que a maioria das prisões ocorreu em operações policiais de combate a facções criminosas, realizadas pela Polícia Civil e em particular pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), especializado nesse tipo de ação. Essa atuação direcionada busca desarticular e enfraquecer organizações criminosas que exercem grande influência negativa na sociedade.

Data Lei

Uma das medidas adotadas pelo estado para lidar com a criminalidade é a criação do Data Lei, uma ferramenta digital que centraliza e unifica os dados dos habitantes do Piauí através dos institutos de identificação. As informações são fornecidas no momento em que as pessoas fazem a emissão de novas carteiras de identidade. Esse sistema permite que a Justiça e as polícias tenham acesso a dados como documentos, impressões digitais e biometria, auxiliando na investigação e combate ao crime.

Até o momento, cerca de 300 mil pessoas, representando 10% da população, já tiveram seus dados inseridos no Data Lei. O secretário acredita que essas informações poderão ser aproveitadas em conjunto com câmeras inteligentes de televigilância, fortalecendo as ações de segurança pública no estado.

Conclusão

O aumento da população carcerária do Piauí reflete a atuação incisiva das forças de segurança no combate ao crime, especialmente a facções criminosas. A relação entre vítimas de mortes violentas e passagem pelo sistema prisional mostra a importância de medidas preventivas e ágeis em relação a julgamentos, buscando evitar novos crimes e preservar vidas.

O Data Lei surge como uma importante ferramenta para centralizar informações e auxiliar nas ações de investigação e repressão ao crime. A integração entre dados e câmeras de televigilância pode contribuir significativamente para a segurança pública do estado do Piauí, reduzindo a criminalidade e garantindo um ambiente mais seguro para toda a população.

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